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Mais diversidade e inclusão nos conselhos empresariais – por Cícero Rocha

Felizmente, nos últimos anos, o mundo corporativo começou a discutir de forma mais intensa, temas como inclusão e diversidade. Isso nos faz acreditar que evoluímos do pensamento e das práticas de conselhos empresariais e administrativos formados predominantemente por homens, de mais idade e da primeira linhagem da família, dando lugar a pluralidade da sociedade.

É verdade também que a participação das mulheres nesses ambientes também vem crescendo, porém, precisamos avançar mais e rápido! Além das mulheres, é urgente ampliar também a inclusão de conselheiros mais jovens e de outras posições da família como, noras, genros, sobrinhos, e outros indivíduos, por exemplo, afinal todos são capazes de ocupar tais cargos, lugares e patamares, obviamente com o auxílio de capacitação necessário.

Mais diversidade e inclusão, significa mais vantagem competitiva. Companhias com um quadro plural de colaboradores, que têm diferentes origens, experiências e histórias de vida, são mais inovadoras e mais capazes de atrair talentos e conquistar novos mercados. Dentro desse novo perfil de conselheiro, mais diverso e atento a uma sociedade complexa e plural, um outro aspecto chama a atenção. As companhias têm demandado conselhos mais participativos e menos reativos, que olhem para frente e as ajudem a navegar nesses tempos incertos.

E esse novo perfil é exatamente o que deve ser adotado nos conselhos e empresas daqui pra frente, sendo obrigação dessas organizações ofertar também todo suporte necessário para capacitação de todo e qualquer colaborador, seja em cursos específicos, palestras, vivências ou simplesmente cultura organizacional e valores específicos do respectivo ecossistema.

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.