Quais os riscos da separação de sócios na Empresa Familiar? Por Cícero Rocha

Na família o relacionamento pode ficar comprometido por brigas societárias. São vários os riscos para a empresa e a família quando há uma ruptura, em específico dos sócios, porque eles são um pilar muito importante para o bom funcionamento da empresa.

Dentre os vários riscos, ressalto a divisão de patrimônio, os conflitos de liderança, o adiantamento de decisões estratégicas, a insegurança quanto ao futuro da empresa e a desmotivação da equipe, entre outros.

Neste ponto, um processo de reestruturação societária é usado para o estabelecimento de regras e facilitação das negociações internas, evitando conflitos e desunião.

Muitas vezes os conflitos perpassam gerações e fortalecem a crença equivocada de que modelo com sócio não funciona, porém, no Instituto Empresariar temos como um dos subsistemas integrados “sócios/patrimônio” em que o objetivo principal é de elevar o valor do patrimônio dos sócios.

Contudo, o foco de qualquer empresa é garantir harmonia entre negócios e família, pois compreendo que o ecossistema só vai bem quando todos os pilares funcionam de maneira adequada e longe dos riscos.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Governança corporativa e familiar. Por Cícero Rocha

Empresas familiares possuem enorme representatividade para a economia doméstica e mundial. Assim, os negócios familiares exigem uma estrutura de governança diferenciada, que une governança dos negócios, governança familiar, societária e dos seus indivíduos-chave.

Esses quatro subsistemas exigem governança, com seus limites e finalidades, que precisam de processos, formação das pessoas e instrumentos, voltados para diminuir as assimetrias e tensões, sempre buscando a preservação do negócio, a harmonia da família, o patrimônio dos sócios, mas sem esquecer da felicidade dos seus indivíduos-chave.

Em outras palavras, essa governança promove balanceamento, assegurando a sincronia equilibrada entre equipe, empresa e stakeholders.

A governança vista com esse olhar sistêmico, mas acima de tudo balanceados, como prever a metodologia BFB – Balanced Family Business – é importante para compreender e pra auxiliar tanto na implementação como nos ajustes necessários para a perpetuação sustentável de todo o Ecossistema.

No Instituto Empresariar entendemos a governança corporativa em uma empresa familiar como uma sistemática de gestão especializada e diferente das demais.

Uma governança bem exercida pode trazer uma série de vantagens para todos os envolvidos.

No Instituto Empresariar uma equipe de profissionais qualificados atua 24 hrs auxiliando nesse assunto!

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Qual o impacto da morte na empresa familiar? Por Cícero Rocha

Hoje venho falar com vocês sobre falecimento em empresas familiares. Sabemos que a morte de um parente é uma situação muito triste, e pode ser complicada se esta pessoa estiver diretamente envolvida nos negócios de uma empresa familiar, caso não haja estrutura adequada dos indivíduos-chaves e do conselho, além de um planejamento correto do ecossistema.

As famílias devem estar prontas para essa eventualidade e isso começa quando entendemos que o nosso dia chegará e temos que tomar medidas preventivas com relação ao patrimônio, a gestão e à família.

Possíveis medidas a serem tomadas são:

1) o acordo de sócios;

2) o acordo de família;

3) o mapeamento dos potenciais sucessores dentro do âmbito familiar.

São medidas cabíveis para a situação, uma vez previsto que o acordo de sócios/família/acionistas, o Conselho de Administração e o Conselho de Sócios devem liderar o processo sucessório com base nas regras anteriormente estabelecidas.

É importante evitar conflitos em um momento delicado como este, pois o conflito surgirá na medida da indefinição ou da ausência das regras de substituição e de mecanismos de acompanhamento de sucessores, que citei acima.

Caso você precise de auxílio em como lidar com o falecimento de um parente gestor dentro de sua empresa familiar, entre em contato comigo, terei a maior satisfação em lhe ajudar. Basta me acionar!

Dicas IPO em uma empresa familiar. Por Cícero Rocha

Para empresas familiares que decidem embarcar no caminho para um IPO, as considerações são numerosas e complexas. No entanto, os motivos pelos quais eles decidem abrir o capital de suas empresas podem ser igualmente únicos. Dos benefícios notórios que um IPO pode trazer para fornecer uma estratégia de saída para fundadores e CEOs que desejam sair de seus negócios, os IPOs geralmente representam oportunidades que vão além da mera obtenção de capital.

Uma das inúmeras questões que empresas familiares enfrentam quando pensar em abrir o capital ao mercado é a reação de seus herdeiros e as consequências desta decisão para o futuro. Indiscutivelmente eles serão os grandes beneficiários desta decisão se a mesma for tomada de forma coerente com os valores da família, sua missão e acima de tudo sua expectativa em relação ao patrimônio familiar.

Dentre as vantagens que acredito valerem a pena citar e que são primordiais nas considerações, estão os aspectos de governança, equidade, responsabilidade e principalmente transparência. Pois são elementos que permitirão à família encaminhar a gestão futura de forma muito mais profissional.

É claro que uma boa gestão é o que se espera de qualquer empresa, assim como um compromisso de seus gestores com o futuro do ecossistema e sua sustentabilidade. Mas não há dúvidas de que a abertura de capital, especialmente se considerados os padrões de governança exigidos atualmente, traz essa perspectiva de forma mais consistente.

Deixo aqui para vocês a lista de 10 dos maiores IPOs de empresas familiares: 1) Walmart, 2) Banco Santander Brasil, 3) Anheuser-Busch InBev, 4) Poder de Confiança, 5) Genentech, 6) TRATON GROUP, 7) JD.COM, 8) Ferrari, 9) Grupo Evergrande e 10) Levi Strauss & Co..

Por fim, vou compartilhar com vocês 03 dicas:

1) Saiba escolher bem os seus sócios, com quem dividirá seu patrimônio e gestão corporativa;

2) use a tecnologia e sua constante inovação ao seu favor para expansão e longevidade do seu ecossistema vivo e diversificado e;

3) prepare sua empresa desde o processo na teoria até a prática na hora da sucessão familiar, é indispensável que seja um processo altamente planejado entre o conselho familiar e os indivíduos-chave, o próximo sucesso da geração deve estar preparado e devidamente cientes dos valores de sua família empresária para governar assertivamente a empresa familiar em que faz parte!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Como e quando começar a sucessão do seu negócio? Por Cícero Rocha

A sucessão familiar deve, preferencialmente, começar quando ainda há a presença do fundador, pois ele tem um conhecimento profundo sobre a empresa que construiu. Ele é a pessoa mais indicada para auxiliar na escolha de seu sucessor, bem como para treinar e desenvolver o escolhido em suas novas atribuições. A definição do sucessor deve estar sempre ligada à vivência e às habilidades que este tem com o negócio e com o cargo que ocupará. As relações afetivas e de parentesco não devem se sobressair na escolha. Deve haver uma rígida separação entre o que é família e o que é empresa.

Os possíveis sucessores devem ter uma experiência consolidada no negócio da família e devem conhecer as áreas do empreendimento e possuir identificação com os valores e a cultura organizacional do ecossistema, para que isso também seja levado em questão na escolha. O processo de transição deve ser sempre pensado a curto, médio e longo prazo, mas sempre que possível, deve ser feito de forma gradual. Quanto mais tempo o sucedido tiver para preparar o sucessor, melhor. Esse tempo será necessário para avaliar o sucessor, treiná-lo, transmitir os valores da empresa e prepará-lo para ser bem-sucedido em sua governança.

A observância da necessidade de sucessão, deve ter início antes que sua urgência seja sentida. Por isso a necessidade de haver sempre um planejamento sucessório, para que a empresa familiar não seja pega de surpresa na hora precisa de exercer o processo. Todo planejamento consiste em etapas, que são monitoradas e ajustadas, conforme as mudanças de cenários que o mercado apresenta, sempre objetivando o preparo em diversos momentos do negócio.

Em uma empresa de controle familiar, o planejamento sucessório ajuda a perpetuar o legado do fundador através das gerações e carrega consigo desafios maiores na preparação da família para a relação com os negócios. Esta preparação pode ser o fator determinante do sucesso e da longevidade do ecossistema familiar.

Caso você queira bater um papo sobre sucessão familiar, planejamento sucessório, preparação do sucessor ou algo relacionado a estas áreas e afins, eu e o Instituto Empresariar estamos sempre disponíveis.

O que fazer quando a nova geração NÃO quer trabalhar na empresa da família? Por Cícero Rocha

Esse questionamento é muito frequente no meu dia a dia.

Em uma entrevista a uma repórter da Rede Globo, essa questão me foi feita e retruquei que talvez a pergunta não fosse essa, e sim: “Por que elas não querem?”

Em minhas experiências nesses 20 anos cheguei a alguns entendimentos ainda pouco tratados de forma prática pela literatura e pelos especialistas e que venho utilizando com elevado sucesso na inclusão dessas gerações. É um processo metodológico que leva a construção de “Capital Emocional Positivo” desses indivíduos com o ecossistema empresa familiar.

Por que positivo?

Porque muitos desses jovens e adultos também foram impactados negativamente nas relações com as empresas da família.

Como assim? Destaco:

1) memórias que geram crenças limitadoras, tipo: em que a empresa é um lugar sofrimento, conflitos, guerra … na sua maioria implantadas pelos indivíduos chaves – fundadores, fundadoras, familiares que estão na empresa… – que alimentaram e alimentam a infância de muitos;

2) a família empresária constrói relações e mecanismos emocionais negativos – competitividade entre membros, julgamentos precoces de quem é competente ou não, gerando conflitos familiares que são responsabilizadas à empresa;

3) o ambiente da empresa não preparado, ou pior, preparado de forma inadequada e simplória para as relações complexas entre empresas e família. É incrível como todo mundo tem uma solução simples pras empresas familiares, mas que não funciona!

4) uma visão míope na preparação da família para que seus membros sejam somente herdeiros ou sucessores e não como indivíduos chave – felizes, cuidem da harmonia da família, lideranças da empresas … -.

Um dos cases mais vivenciados por mim é na nossa empresa familiar, onde todas as minhas filhas são impactadas positivamente desde criança.

Esse ano chegou a terceira geração. Essa da foto é a Cecília, a nossa primeira netinha que vem sendo bastante estimulada de forma positiva, liderada pela sua mãe Camilla, nossa filha do meio.

Aguarde a Cecília em breve nas “paradas”.

Quer saber mais? Tenha acesso a mais conteúdos do Instituto Empresariar no YouTubehttps://lnkd.in/gT8GSAK ou no nosso site: https://lnkd.in/eTHwxaP

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Conflitos na Empresa Familiar: Quando a ajuda externa de um profissional especialista é necessária? Por Cícero Rocha

Conflitos frequentes são os sinais de que algo de errado está acontecendo dentro de uma empresa familiar e que em breve se transformaram em confrontos, seja por dificuldade na comunicação ou por divergências de opiniões.

Inúmeros fatores podem acarretar embates entre os indivíduos-chave de uma empresa familiar. Um ecossistema composto por pessoas com diferentes pontos de vista, num ambiente onde estão presentes emoção e razão, quando não bem balanceadas pode levar a situações conflituosas.

Em uma empresa familiar, os laços sanguíneos predominam intensamente nas relações profissionais, tornando-se ainda mais difícil harmonizar o lado racional do emocional.

Falei HARMONIZAR, não é separar! Não se divide o indivisível!

Esses conflitos podem refletir negativamente na dinâmica da gestão empresarial. Em meio a esse dilema, sócios e executivos se perguntam sobre qual o melhor momento para buscar ajuda externa?

É nesse ponto que um profissional especialista com uma visão sistêmica, não só um negociador, árbitro ou amigo da família assume um papel importante! Pois, ele lida com os conflitos e suas causas — de forma técnica e de experiências vivenciadas — quase sempre de origens diferentes, às vezes nos indivíduos, ou na da família empresária, ou nas relações societárias patrimoniais.

Se sua empresa familiar necessita deste auxílio, considere as seguintes informações:

1 – Quando o conflito se instaura em uma empresa familiar, torna-se complicado solucioná-lo. Porém, com o diálogo bem empregado, é possível controlar os embates. A conversa, quando considera todos os pontos de vista, contribui para o desfecho do problema. Contudo, há casos onde o diálogo não é possível, contribuindo para o estabelecimento de barreiras na comunicação entre os envolvidos.

2 – Em contrapartida, a empresa familiar pode recorrer a um profissional especialista. Por meio dele, será conduzido um diálogo para o entendimento. Esse profissional incentiva a comunicação entre os envolvidos da equipe para se chegar a um denominador comum. Dessa forma, o profissional especialista se destaca por trabalhar com relações altamente complexas que integram uma empresa familiar.

Caso você viva uma situação conflituosa em sua empresa familiar e esteja procurando por auxílio profissional, entre em contato comigo, terei a maior satisfação em lhe auxiliar. Basta me acionar. Tenho uma ampla experiência com profissionais especialistas e posso lhe ajudar a encontrar a melhor solução para os problemas vividos em sua empresa!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Divisão do poder em uma empresa familiar. Por Cícero Rocha

Às vezes, os problemas na empresa familiar envolvem disputas por dinheiro ou poder e isso está diretamente ligado à relação entre os membros da família. O líder primário não pode fazer distinção de poder entre os membros, ou seja, não se pode dar mais poder para um indivíduo-chave do que para outro e assim sucessivamente com toda equipe.

É necessário que demandas e direitos sejam acertados entre a família e equipe de forma justa, obviamente um patriarca ou uma matriarca irão estar na liderança por um tempo até que ocorra um processo de sucessão familiar, bem planejado e executado, mas os filhos e demais parentes que muitas vezes fazem parte do ecossistema devem ser tratados e designados de forma igualitária de acordo com as necessidades da empresa e suas respectivas funções.

Por exemplo, é necessário que haja um acordo familiar entre todos, que determina como será a relação entre a família, os sócios e a empresa. Que determinará a responsabilidade de cada um, tanto em decisões importantes como na resolução de problemas, sempre deixando claro o nível de autonomia de cada e o que todos em comum acordo julgarem necessário no acordo estabelecido. Além disso, é de suma importância que haja um conselho familiar, que pode ainda conter pessoas externas à empresa, como outros empresários, consultores e conselheiros.

Com estes passos o processo de divisão de poder dentro de uma empresa familiar se torna algo mais leve, tendo em vista que todos em comum acordo conseguirão decidir o código de ética do negócio, fazer o planejamento estratégico, avaliar como está o cumprimento das metas estabelecidas, definir os critérios para ingresso de membros da família na empresa, decidir o processo de preparação de herdeiros e de sucessão na gestão da empresa. E o combate de possíveis problemas, conflitos e crises da empresa.

Se a sua empresa estiver precisando reestabelecer ou implantar esses pontos, fique a vontade para bater um papo comigo e a equipe do Instituto.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.