O isolamento social dos indivíduos-chave nas empresas familiares: uma reflexão sobre o equívoco da “sucessão”

Como ativista das empresas familiares, dedico minha trajetória a defender o verdadeiro potencial desse ecossistema único, que vai além dos números, transborda valores e é alicerçado por pessoas com histórias. Dentro desse contexto, tenho observado um fenômeno preocupante que ameaça a harmonia e perpetuação dessas organizações: o isolamento social dos indivíduos-chave, alimentado por uma proposta vazia, modista e equivocada, denominada “sucessão”.

 

É urgente a reflexão sobre como essa ideia de “sucessão” tem se infiltrado nas narrativas empresariais e como seu impacto tem sido devastador. Promovida como uma fórmula de renovação e continuidade, a sucessão, em sua concepção tradicional, faz mais mal do que bem ao ecossistema de uma empresa familiar. Ao invés de integrar, ela separa; ao invés de fortalecer, ela enfraquece.

 

O que são os indivíduos-chave?

No contexto do método BFB (Balanced Family Business), do Instituto Empresariar, os indivíduos-chave são peças centrais no ecossistema de uma empresa familiar. Eles não são apenas os fundadores ou os sócios principais, mas incluem aqueles que, ao longo do tempo, se tornaram pilares do negócio. São membros familiares influentes, colaboradores estratégicos ou até parceiros de confiança que desempenham um papel vital na continuidade da empresa.

 

Esses indivíduos carregam a cultura, a história e o propósito da organização. Eles são guardiões dos valores familiares e da identidade empresarial, e seu conhecimento profundo do negócio é insubstituível. Seu papel transcende o cargo formal que ocupam — eles são os mantenedores da essência da empresa, e seu afastamento ou isolamento pode desestruturar o equilíbrio do ecossistema familiar.

 

No entanto, o conceito de “sucessão” ameaça isolar esses indivíduos-chave. A falsa premissa de que uma nova geração deve “substituir” a anterior cria barreiras artificiais que excluem aqueles que, historicamente, construíram e mantiveram a empresa.

 

O perigo do conceito de “sucessão”

O conceito de sucessão, tal como é amplamente propagado, está associado à substituição — uma geração é removida e outra assume seu lugar. Nesse processo, os indivíduos-chave, como fundadores, familiares e colaboradores estratégicos, muitas vezes se veem isolados. A ideia subjacente é a de que, após certa idade ou tempo de atuação, esses indivíduos devem dar lugar a outros, como se fossem peças de um quebra-cabeça que podem ser trocadas sem causar qualquer impacto no todo.

 

Essa visão mecanicista ignora a riqueza emocional, histórica e cultural que esses indivíduos trazem para a empresa. O conceito de sucessão promove uma ruptura brusca e artificial, separando o passado do futuro, ignorando a importância de transições colaborativas e, o mais grave, isolando aqueles que foram responsáveis por construir as bases do que a empresa é hoje.

 

Os indivíduos-chave que, por décadas, nutriram a empresa com suas visões, experiências e decisões, são afastados, muitas vezes de maneira sutil, mas dolorosa, levando ao seu isolamento social e emocional. São relegados a uma posição periférica, onde perdem não apenas o poder de decisão, mas também seu senso de pertencimento e propósito.

 

O isolamento do idoso indivíduo-chave

Esse isolamento é ainda mais profundo quando se trata de indivíduos-chave idosos. O impacto emocional de afastar um membro mais velho da família ou não, que dedicou décadas de sua vida à empresa, é devastador. Não apenas porque sua sabedoria e experiência são minimizadas, mas também porque o sentido de continuidade da própria vida é comprometido.

 

Para o idoso, a sensação de ser substituído pode significar a perda de sua identidade e propósito, levando a sentimentos de inutilidade e até mesmo de vazio. Em vez de preservar sua importância no contexto empresarial e familiar, o conceito de sucessão, quando mal aplicado, isola esse indivíduo, negando-lhe o direito de fazer parte ativa do legado que ele mesmo ajudou a construir.

 

A empresa familiar, por sua natureza, deveria ser um espaço de acolhimento e valorização, não apenas dos mais jovens, mas principalmente daqueles que pavimentaram o caminho para que as novas gerações pudessem seguir em frente. Negar isso é desestruturar o ecossistema familiar.

 

A falsa promessa da renovação

A sucessão é vendida como sinônimo de renovação, mas é uma renovação que vem à custa da sabedoria acumulada, do vínculo emocional e da conexão com as raízes do negócio. E o resultado disso é devastador: uma quebra no equilíbrio do ecossistema, gerando insegurança, conflitos internos e, frequentemente, o enfraquecimento da governança.

 

Muitos indivíduos-chave, após serem “substituídos”, continuam a existir à margem do processo decisório, criando um cenário de isolamento. Ainda estão fisicamente presentes, mas sua voz não é mais ouvida; seu papel, outrora vital, é agora minimizado. Isso causa não apenas ressentimento, mas desorientação, pois as empresas perdem o norte emocional que esses indivíduos ofereciam.

 

A integração de gerações: o verdadeiro caminho sustentável

Contrapondo esse modelo falho de sucessão, defendo o conceito de integração de gerações. Em vez de substituição, é preciso que haja cooperação. A verdadeira continuidade de uma empresa familiar não está em apagar o legado da geração anterior, mas em construir pontes entre as gerações, em permitir que o novo se alimente do velho, e que ambos convivam em harmonia.

 

A integração de gerações é um processo sustentável, no qual os indivíduos-chave permanecem envolvidos, oferecendo sua experiência e sabedoria, enquanto a nova geração traz inovação e energia. Essa integração, ao invés de isolar, fortalece o ecossistema familiar, pois reconhece que o passado, presente e futuro são partes inseparáveis de um todo orgânico.

 

O papel dos Conselhos e da governança ecossistêmica

A integração de gerações não é apenas uma filosofia abstrata, mas pode ser estruturada através de mecanismos de governança bem definidos. Aqui entra a importância da governança ecossistêmica, conceito por nós defendido, que valoriza cada indivíduo-chave e assegura que suas contribuições continuem sendo ouvidas e integradas.

 

Os conselhos empresariais devem abandonar a lógica da sucessão e adotar uma visão holística de continuidade, na qual as gerações coexistem. A sabedoria dos fundadores e dos colaboradores mais antigos não é uma peça obsoleta a ser removida, mas uma força vital a ser preservada e renovada por meio do diálogo constante e do compartilhamento de experiências.

 

Um apelo às famílias empresárias

Como ativista das empresas familiares, faço um apelo às famílias empresárias, seus conselhos, executivos, assessores, professores…: repensem o conceito de sucessão. Observem com atenção os sinais de isolamento social de seus indivíduos-chave. Reconheçam que um processo de sucessão tradicional muitas vezes desconsidera o valor humano por trás das decisões estratégicas.

 

A proposta de substituição que o conceito de sucessão sugere é vazia, fadada ao fracasso, pois ignora que a força de uma empresa familiar está justamente em sua coletividade intergeracional, onde cada voz, cada contribuição, faz parte de um ecossistema único e sustentável.

 

Incluindo, somos união, somos família. Excluindo, somos desordem, somos o nada. A inclusão dos indivíduos-chave e a integração das gerações são o único caminho para garantir a perpetuação desse legado.

 

Incluindo, somos mais fortes!

O futuro das empresas familiares está na integração, não na substituição. O isolamento social de indivíduos-chave não é apenas uma perda emocional para a família, mas uma perda estratégica para a empresa. Vamos, juntos, rejeitar os modismos vazios e abraçar a integração de gerações como o caminho sustentável para a longevidade e o sucesso de nossas empresas.

 

Indivíduos-chave não são descartáveis. Eles são a essência que, somada à inovação da nova geração, garante a perpetuação de um legado sólido. Como ativista das empresas familiares, reafirmo: juntos, somos mais fortes.

 

Integrando, somos mais fortes

O futuro das empresas familiares está na integração, não na substituição. O isolamento social de indivíduos-chave não é apenas uma perda emocional para a família, mas uma perda estratégica para a empresa. Vamos, juntos, rejeitar os modismos vazios e abraçar a integração de gerações como o caminho sustentável para a longevidade e o sucesso de nossas empresas.

 

Repito: Incluindo, somos união, somos família. Excluindo, somos desordem, somos o nada. A inclusão dos indivíduos-chave e a integração das gerações são o único caminho para garantir a perpetuação desse legado.

 

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Governança em empresas familiares: das versões aos fatos

Pequenas e médias: um mercado dominado por narrativas

Quando falamos sobre governança em empresas familiares de pequeno e médio porte, é essencial diferenciar os fatos das versões, a factualidade das narrativas. Em um mercado onde 95% das empresas são familiares e mais de 99% dessas não possuem processos formais de governança, o debate sobre a necessidade e eficácia da governança se torna crítico. Mas o que é realmente factual e o que se baseia em narrativas construídas por interesses diversos?

 

Fato ou versão: a necessidade de governança em pequenas e médias empresas familiares

A primeira questão a ser examinada é: a governança é realmente uma necessidade para pequenas e médias empresas familiares, ou é apenas uma versão amplamente propagada por consultores e teóricos do mercado? É um fato que a falta de governança pode levar à desorganização, conflitos familiares e à falência prematura do negócio. No entanto, é importante questionar se o modelo de governança que se aplica a grandes corporações é diretamente transferível para empresas menores.

 

A ciência por trás da governança corporativa, especialmente à luz do método BFB (Balanced Family Business), nos mostra que a governança é essencial para a sustentabilidade e a longevidade dessas empresas. Estudos demonstram que a ausência de práticas estruturadas de governança pode agravar os riscos específicos enfrentados por empresas familiares, como conflitos entre gerações e problemas de sucessão. Portanto, a necessidade de governança não é apenas uma versão, mas um fato suportado por evidências científicas. No entanto, é crucial adaptar essas práticas à realidade de cada empresa, ao invés de impor modelos padronizados.

 

As melhores práticas de governança: um fato ou uma narrativa de mercado?

O mercado de capitais e as grandes empresas frequentemente ditam as chamadas “melhores práticas” de governança, promovendo a ideia de que essas práticas são universais. Mas será que essas práticas, projetadas para corporações gigantes, são as melhores para as pequenas e médias empresas familiares? Aqui, é preciso diferenciar entre factualidade e narrativa.

 

É um fato que as práticas de governança das grandes corporações são desenvolvidas para lidar com complexidades significativas, como a gestão de grandes conselhos, a regulação de mercados de capitais, e a necessidade de transparência para um grande número de acionistas. No entanto, a aplicação direta dessas práticas em empresas familiares menores pode ser ineficaz ou até prejudicial. O método BFB sugere que a governança em empresas familiares deve ser construída de dentro para fora, respeitando as dinâmicas familiares e as especificidades do negócio, em vez de adotar um modelo externo e padronizado.

 

Assim, a ideia de que as “melhores práticas” do mercado são as mais adequadas para todas as empresas familiares não passa de uma narrativa. A realidade é que a governança deve ser personalizada, e o que funciona para uma empresa pode não funcionar para outra, especialmente quando se trata de empresas com estruturas familiares complexas e personalizadas.

 

Conselheiros no mercado: preparação ou certificação; fato ou versão?

Outro ponto crítico é a proliferação de conselheiros se disponibilizando para o mercado de empresas familiares. Muitos, de boa vontade, se apresentam como especialistas, mas a questão é: estão realmente preparados e certificados para lidar com as particularidades dessas empresas?

 

É um fato que há um aumento no número de conselheiros oferecendo seus serviços, mas a narrativa de que a simples disponibilidade de conselheiros qualificados é suficiente para melhorar a governança em empresas familiares precisa ser questionada. A preparação para atuar como conselheiro em uma empresa familiar vai muito além de uma certificação formal. Exige um profundo entendimento das dinâmicas familiares, das especificidades do negócio e da cultura da empresa – algo que nem todos os conselheiros, mesmo certificados, possuem.

 

O método BFB enfatiza a necessidade de conselheiros que sejam parte integrante da cultura e da estrutura familiar, não apenas externos com conhecimentos genéricos. Portanto, a simples presença de um conselheiro certificado não garante a eficácia da governança. A verdadeira preparação envolve uma combinação de conhecimento técnico, empatia, e uma compreensão profunda das necessidades específicas da empresa familiar.

 

Conclusão: navegando entre fatos e narrativas na governança familiar

Em um mercado onde as empresas familiares dominam, é crucial distinguir entre fatos e versões ao discutir governança. A governança é necessária para a sustentabilidade das pequenas e médias empresas familiares? Sim, isso é um fato suportado por evidências. No entanto, a forma como essa governança é implementada deve ser adaptada à realidade de cada empresa, e não imposta por narrativas baseadas em modelos de grandes corporações, na sua maioria não familiares e de consultorias importadas.

 

Conselheiros disponíveis no mercado estão realmente preparados? Nem sempre. A preparação vai além de certificações, exigindo um profundo entendimento das dinâmicas familiares e das particularidades do negócio.

Portanto, ao considerar a governança em empresas familiares, devemos ser críticos e cuidadosos, navegando entre a factualidade e as narrativas para encontrar as soluções que realmente promovam a longevidade e a harmonia dessas organizações vitais para a economia.

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Governança e Conselheiros: DA Empresa ou PARA empresa?

Por décadas, a governança corporativa tem sido tratada como um conceito quase universal, aplicável em qualquer organização, independentemente de sua natureza ou origem. No entanto, quando se trata de empresas familiares, essa abordagem genérica pode ser não apenas ineficaz, mas também prejudicial. A verdadeira governança em uma empresa familiar deve ser construída de dentro para fora, customizada a realidade de cada empresa, são sistemas orgânicos, diferentemente das não familiares que são sistemas mecânicas padronizáveis. Nas familiares precisamos de conselheiros DA empresa familiar, e não PARA ela.

 

Conselheiros PARA a empresa familiar: a solução pronta que não funciona

Na prática comum, muitas empresas familiares recorrem a Conselheiros externos, formados em ambientes corporativos tradicionais, grandes companhias não familiares, acreditando que esses profissionais trarão soluções mágicas. Mas será que um Conselheiro que vem de fora, com pouca ou nenhuma compreensão das dinâmicas familiares internas, sem metodologias especializadas, pode realmente guiar uma empresa familiar?

Esses Conselheiros, por mais bem intencionados que sejam, frequentemente abordam a empresa familiar como abordariam qualquer outra corporação. Eles trazem frameworks padronizados, best practices, manuais e fórmulas de sucesso testadas em empresas de capital aberto, e tentam encaixá-los na realidade única de uma empresa familiar. Mas o que acontece quando essas soluções genéricas colidem com as complexidades emocionais e culturais de uma empresa onde família e negócios são inseparáveis?

 

A importância dos Conselheiros DA empresa familiar

Aqui está a provocação: Conselheiros DA empresa familiar não são apenas mais bem equipados para entender suas nuances; eles são essenciais para construir uma governança que realmente funcione. Governança em uma empresa familiar não é um produto pronto para consumo; é um processo orgânico que deve evoluir a partir das necessidades, valores e desafios específicos da empresa.

Conselheiros que se orientam de dentro da empresa familiar trazem consigo um conhecimento profundo das relações familiares, da história e dos valores que moldam a empresa. Eles não precisam aprender sobre a cultura da empresa; eles são a cultura da empresa. Isso não apenas lhes dá uma visão mais clara e realista das forças e fraquezas da organização, mas também lhes permite criar estruturas de governança que respeitem e protejam esses valores.

 

Governança orgânica: criando a partir da essência da empresa

A construção de governança a partir da empresa familiar, com Conselheiros que são parte intrínseca dela, não é apenas uma questão de eficácia; é uma questão de sobrevivência a longo prazo. Empresas familiares não podem se dar ao luxo de adotar governança imposta de fora para dentro. Essas estruturas, ao invés de servir à empresa, podem subverter suas dinâmicas mais preciosas, causando fraturas nas relações e desestabilizando o negócio.

Ao contrário, conselheiros DA empresa familiar estão em posição de desenvolver uma governança que cresce organicamente a partir da realidade da empresa. Eles entendem que governança não é sobre controle, mas sobre equilíbrio. É sobre garantir que as decisões empresariais não comprometam a harmonia familiar, e que a evolução da empresa não destrua seu legado.

 

Desafios e resistências

É claro que a ideia de Conselheiros DA empresa familiar pode enfrentar resistências. Alguns podem argumentar que a familiaridade pode levar a uma falta de objetividade, ou que Conselheiros internos podem ter dificuldades em questionar o status quo. No entanto, o verdadeiro poder da governança interna reside justamente na sua capacidade de adaptar-se e evoluir em resposta às necessidades da empresa, ao invés de impor modelos externos que muitas vezes não se ajustam à sua realidade.

O desafio, então, não é evitar que Conselheiros internos sejam críticos ou objetivos; é garantir que eles sejam capacitados a exercer sua função com a clareza e a responsabilidade que a governança exige. Isso pode ser feito através de formações específicas, como o método BFB e a Preparação CR – Conselheiros de Resultados, que capacitam os membros da família a serem conselheiros eficazes, alinhando os interesses do negócio com os valores familiares.

 

Conclusão provocativa

A verdadeira governança em uma empresa familiar não vem de fora. Ela deve ser construída de dentro, com Conselheiros que são parte da alma da empresa. Conselheiros que apenas entendem de governança externa, mas não têm um entendimento profundo da cultura e das dinâmicas familiares, estão condenados a falhar em seu papel.

Se a empresa familiar deseja não apenas sobreviver, mas prosperar e perpetuar seu legado, ela deve investir em desenvolver conselheiros que compreendam e respeitem sua essência. A governança de dentro para fora não é apenas uma alternativa; é a única via possível para uma governança que realmente funcione e que proteja a integridade da empresa familiar ao longo das gerações.

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Conselheiro: para aconselhar ou transacionar?

Executivos de sucesso, muitas vezes forjados no calor das grandes multinacionais têm uma habilidade impressionante para transações rápidas e eficientes. Mas será que isso é o suficiente para ser um conselheiro de empresas?

 

Vivi esses dois mundos em minha experiência profissional vindo de um grande banco e hoje atuando com empresas familiares pelo Brasil.

 

No mundo atual, a habilidade relacional se tornou um valor inestimável. A era dos conselhos de administração que apenas analisam números, aspectos jurídicos e tomam decisões com base em gráficos e relatórios já não responde aos desafios complexos das empresas modernas—especialmente das empresas familiares de pequeno e médio porte.

 

Essas empresas, que formam a espinha dorsal de muitas economias – 95% das empresas brasileiras -, não se movem apenas por transações; elas prosperam nas relações. Aqui, a confiança, o entendimento mútuo, e a sensibilidade para dinâmicas familiares são fundamentais. Como conselheiro, sua habilidade de construir e manter relações sólidas pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. E, ironicamente, é exatamente esse “desaprender” da abordagem transacional — tão enraizada nas grandes corporações — que pode te abrir portas para uma atuação muito mais impactante.

 

As grandes empresas, especialmente as multinacionais presentes em grandes centros urbanos, muitas vezes nos condicionam a ver as relações como secundárias. Mas nas empresas familiares, essa competência relacional é a essência. Você está preparado para fazer essa transição? Para deixar de lado a mentalidade transacional e mergulhar no mundo das relações autênticas e transformadoras?

 

Fiquei muito feliz ao perceber que, entre os inscritos para a minha próxima turma de preparação de conselheiros do Instituto Empresariar, já esgotada, onde de forma personalizado e técnica aprofundo essa preparação -, uma parte significativa são profissionais sêniores, já certificados, que buscam uma abordagem mais humana, menos transacional. Isso demonstra a crescente consciência sobre a importância de desenvolver uma postura relacional no papel de conselheiro.

 

Se isso te interessa, convido você a vir comigo e conhecer minhas vivências práticas no mundo das pequenas e médias empresas familiares. Vamos explorar juntos como essa competência relacional pode ser o seu maior trunfo como conselheiro.

 

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O modelo BFB: desmistificando a transformação das empresas familiares

As empresas familiares são colunas vertebrais das economias ao redor do mundo, impulsionando o crescimento econômico e contribuindo significativamente para a geração de empregos e para a coesão social. Contudo, sua natureza intrincada apresenta desafios únicos, especialmente quando se trata da questão da perpetuidade. A complexidade de conciliar as dinâmicas familiares – subjetivas, emocionais – por vezes paradoxais com a gestão empresarial eficaz, torna a sustentabilidade dessas empresas um desafio constante.

 

Em ambientes complexos, como o das empresas familiares, um método se faz necessário para navegar pelas camadas de complexidade de forma estruturada e sistemática. Mas, o que exatamente é um método? Diferente de ferramentas, que são aplicativos ou técnicas específicas – processo de sucessão, acordo de sócios, planejamento estratégico, conselho, governança, protocolos da família, formação de acionistas, técnicas terapêuticas … – , um método é um conjunto organizado de princípios, características, conceitos e procedimentos usados para alcançar um determinado objetivo, utilizado pra orientar indivíduos na utilização das ferramentas adequadas dentro de ambientes complexos. Nas ciências, na educação, na gestão ou em uma cirurgia, métodos guiam a aplicação adequada de ferramentas e técnicas de forma coerente para alcançar resultados desejados.

 

Construir um método científico e técnico envolve etapas rigorosas de teste, validação e análise de resultados. Desde a formulação de hipóteses até a aplicação prática em projetos com consultores, conselheiros, executivos, empresários e a disseminação dos conhecimentos por meio de publicações e validações científicas em teses de doutorado. Cada passo é essencial para assegurar sua utilidade, aplicabilidade e relevância na prática.

 

Neste contexto de busca por soluções estruturadas, durante duas décadas, em mais de mil projetos aplicativos, surgiu e se desenvolveu o modelo Balanced Family Business (BFB), desenvolvido inicialmente como uma resposta às necessidades específicas das empresas familiares brasileiras – pequenas, médias, fechadas, multiculturais, um país de muitos países – até então assistidas por metodologias importadas que não conseguiam efetivamente de forma profunda garantir as suas perpetuações. Dado esse aspecto multifacetado, mas rico, das empresas familiares brasileiras, nos últimos anos o BFB já vem sendo reconhecido como uma solução também para o mundo, em especial na Europa – Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha … -, onde se concentram os estudo mais avançados
no tema.

 

O BFB reconhece que cada empresa familiar é um sistema orgânico – como uma árvore – único, um ecossistema, composto por 7 subsistemas ou perspectivas intercomunicáveis, cada qual com sua missão, composição, pilares, dinâmica e razão de ser. Este modelo destaca que, ao contrário das empresas não familiares — que operam como sistemas mecânicos e padronizáveis —, as empresas familiares são verdadeiros ecossistemas orgânicos, possuem um DNA próprio, são distintamente diferentes umas das outras, guiadas por um mindset de perpetuidade, tem alma.

 

O grande diferencial do BFB é a sua abordagem holística, moderna, simples, prática e integrável a outras áreas do conhecimento – psicologia, psiquiatria, medicina, direito, tecnologia, sociologia, administração …- propondo que o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa familiar residem na capacidade de balancear eficazmente essas 7 perspectivas. Este balanceamento sustentável abrange desde a saúde e bem-estar dos indivíduos chave – fundadores, familiares e colaboradores antigos em cargos estratégicos-, a harmonia familiar, a profissionalização da gestão, evolução patrimonial dos sócios até a responsabilidade social e ambiental, culminando na busca por um propósito e significado que transcende a própria existência da empresa.

 

Ao aplicação do modelo BFB nas empresas familiares apresentaram resultados significativos, não só aumentando as suas chances de superar os desafios da perpetuidade, mas também se posicionando para construir legados duradouros e significativos. Este modelo não apenas oferece uma lente através da qual podemos entender a complexidade inerente às empresas familiares, mas também fornece um guia prático para sua gestão e evolução.

 

Para aqueles que desejam explorar mais profundamente como o modelo BFB pode ser aplicado para transformar empresas familiares, um artigo anexo e outros a seguir detalham técnicas específicas e exemplos de sucesso. Convidamos você a mergulhar nessa leitura complementar e descobrir como implementar o modelo BFB em sua própria jornada empresarial como empresário familiar, como conselheiro, consultor, empresário, executivo, professor …

 

O modelo BFB é mais que uma metodologia; é uma nova maneira de conceber as empresas familiares, enfatizando a importância de abordagens customizadas e integradas para garantir a harmonia entre os vários subsistemas que compõem essas organizações únicas. A verdadeira beleza desse modelo reside em sua capacidade de desmistificar, reconhecer e celebrar a singularidade de cada empresa familiar, guiando-as rumo a um futuro de sucesso e significado.

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Unindo a Família no Sucesso Empresarial

Fortalecendo Laços e Multiplicando Conquistas

 

Imagine uma empresa onde as reuniões de negócios se transformam em encontros de família e onde as decisões estratégicas são tomadas com base em valores compartilhados.

 

Essa é a visão de muitos empreendedores familiares que acreditam que a força da família é o alicerce do sucesso empresarial.

 

O Segredo da Coesão Familiar:

 

Comunicação e Valores

 

A coesão familiar não acontece por acaso. Ela é cultivada através da comunicação aberta e da promoção de valores compartilhados.

 

A família que discute ideias, sonhos e desafios de negócios está construindo alicerces sólidos. Essas conversas não são apenas sobre números e estratégias, mas também sobre como os interesses da família podem se alinhar com os interesses do negócio.

 

Alinhar Objetivos Pessoais com Objetivos Empresariais:

 

Construindo o Futuro Juntos

 

O sucesso empresarial não deve ser visto como uma conquista isolada, mas como um esforço conjunto. Envolver a família nas metas e planos da empresa permite que todos compartilhem das realizações e enfrentem os desafios juntos. É um compromisso comum que fortalece o senso de propósito e pertencimento.

 

Celebre as Conquistas em Família:

 

Reconhecimento e Gratidão

 

A jornada empresarial está repleta de marcos e vitórias. Celebrar essas conquistas em família não apenas reforça os laços, mas também incentiva o orgulho na empresa. Seja uma expansão de mercado bem-sucedida, um aniversário empresarial ou o reconhecimento do trabalho árduo de um membro da família, essas celebrações fortalecem o espírito de equipe e a motivação para enfrentar novos desafios.

 

Conclusão:

 

Unir a família no sucesso empresarial é um caminho que exige esforço, mas os frutos colhidos são inestimáveis. É a garantia de uma base sólida para o crescimento e a continuidade, onde a força da família se reflete no sucesso duradouro do negócio.

 

Neste caminho, a comunicação, os valores compartilhados e o compromisso comum desempenham papéis essenciais. Juntos, a família e o negócio podem alcançar conquistas notáveis e construir um futuro brilhante.

 

E você? Me conte aqui quais pontos você pensa que podem ser ampliados para promover a união da família no sucesso empresarial.

 

Até a próxima aventura de aprendizado.

 

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Acordo de sócios em empresa familiar: leia o guia completo!

Acordo de Sócios

O acordo de sócios em empresa familiar é uma questão imprescindível .Para contextualizar, classificamos como empresa familiar, aquela em que a gestão e a propriedade estão nas mãos de membros de uma mesma família. Essas empresas são muito comuns em todo o mundo e, em muitos casos, são líderes em seus mercados de atuação. 

 

No entanto, a gestão de uma empresa familiar pode ser complexa, já que a presença de laços familiares pode levar a conflitos que afetam a gestão e o sucesso do negócio. Neste artigo, discutiremos a importância do  acordo de sócios em empresa familiar e como a adoção de práticas eficientes podem levar a uma maior organização. Acompanhe!

 

Passo a passo para a elaboração de um acordo de sócios em empresa familiar

Para minimizar potenciais riscos numa empresa familiar, é fundamental que as famílias empresárias tenham um acordo de sócios bem estruturado. Esse documento define as regras e condições para a gestão da empresa, bem como as relações entre os sócios. O objetivo principal de um acordo de sócios em empresa familiar é garantir a continuidade do negócio, evitando conflitos que possam afetar a sua gestão.

 

Um acordo de sócios em empresa familiar é um documento complexo, que deve ser elaborado com muito cuidado. Para isso, é recomendado contar com a ajuda de profissionais especializados em empresas familiares e na elaboração de acordos societários.

 

O primeiro passo na elaboração de um acordo de sócios em empresa familiar é definir os objetivos e as metas da empresa, bem como a visão dos sócios para o negócio a longo prazo. A partir daí, é possível definir as cláusulas e condições do acordo, que devem incluir as regras para a gestão da empresa, as responsabilidades dos sócios, as regras para a distribuição de lucros, entre outras.

 

 

Cláusulas importantes em um acordo de sócios em empresa familiar

As cláusulas de um acordo de sócios em empresa familiar devem levar em consideração as particularidades da empresa e da família. Algumas cláusulas que podem ser incluídas em um acordo de sócios em empresa familiar são:

 

  • Regras de sucessão: definir as regras para a transferência da gestão da empresa para a próxima geração, evitando conflitos e garantindo a continuidade do negócio;
  • Direitos e deveres dos sócios: definir as responsabilidades de cada sócio na gestão da empresa e as condições para a saída de um sócio, por exemplo, em caso de falecimento ou desistência de participação na empresa;
  • Resolução de conflitos: estabelecer um processo para a resolução de conflitos entre os sócios, evitando que essas disputas afetem a gestão da empresa;
  • Distribuição de lucros: definir as regras para a distribuição de lucros entre os sócios, evitando conflitos e desentendimentos;
  • Contratação de familiares: estabelecer as regras para a contratação de familiares na empresa, evitando conflitos e desequilíbrios na gestão.

 

Além disso, é importante que todas as cláusulas e condições do acordo de sócios em empresa familiar sejam discutidas e acordadas entre todos os sócios. Isso evita mal-entendidos e conflitos futuros, além de garantir a eficácia do documento.

 

Revisão e atualização do acordo de sócios em empresa familiar

Um acordo de sócios em empresa familiar deve ser revisado e atualizado periodicamente, de acordo com as mudanças na empresa e na família. É importante que os sócios estejam sempre alinhados e comprometidos com as cláusulas do acordo, e que estejam dispostos a discutir e resolver possíveis problemas que possam surgir.

 

A elaboração de um acordo de sócios em empresa familiar é um processo complexo, que envolve muitas variáveis e particularidades. Por isso, é fundamental contar com a ajuda de profissionais especializados em empresas familiares e na elaboração de acordos societários.

 

Os profissionais especializados podem auxiliar na definição das cláusulas do acordo, levando em consideração as particularidades da empresa e da família. Além disso, podem orientar os sócios sobre as melhores práticas para garantir a eficácia do documento, bem como para evitar conflitos e desentendimentos. 

 

Um acordo de sócios em empresa familiar é um documento essencial para garantir a continuidade e o sucesso do negócio. A elaboração desse documento deve ser feita com muito cuidado, levando em consideração as particularidades da empresa e da família, e com a ajuda de profissionais especializados em empresas familiares. 

 

O acordo deve ser revisado e atualizado periodicamente, de acordo com as mudanças na empresa e na família, e todos os sócios devem estar alinhados e comprometidos com as cláusulas do documento. Com isso, é possível evitar conflitos e garantir a continuidade e o sucesso da empresa familiar.

 

Saiba como o Instituto Empresariar pode ajudar empresas familiares

É importante destacar que o Método BFB pode ser utilizado em conjunto com um acordo de sócios em empresa familiar. A metodologia ajuda a criar e elaborar ambientes que favoreçam o acordo de sócios, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma transparente e eficiente.

 

O acordo de sócios em empresa familiar é essencial para garantir a continuidade e o sucesso do negócio, e o Método BFB pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliar na elaboração desse documento. Ao implementar o método em conjunto com um acordo de sócios, as empresas familiares podem aprimorar ainda mais a gestão e a comunicação interna, garantindo um ambiente saudável e harmonioso para todos os envolvidos.

 

Para finalizar, o Método BFB e o acordo de sócios em empresa familiar são ferramentas fundamentais para o sucesso das empresas familiares. Ao implementar essas estratégias, as empresas podem alcançar um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional, promover a harmonia familiar, e garantir a continuidade e o sucesso do negócio. 

 

Caso queira saber mais sobre as soluções inovadoras que oferecemos para empresas familiares, não hesite em nos contatar. Estamos sempre prontos para ajudar.

 

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A Importância da Gestão em Empresas Familiares: Um Guia para o Sucesso dos Negócios

gestão em empresas familiares

Empresas familiares são uma parte fundamental da economia mundial, sendo responsáveis por uma parcela significativa dos empregos e do PIB nacional. No entanto, muitas vezes enfrentam desafios únicos relacionados à gestão e à sucessão. 

 

Neste artigo, discutiremos a importância da gestão em empresas familiares e como a adoção de práticas eficazes pode levar ao sucesso duradouro.

 

Como ser eficaz na gestão em empresas familiares?

A gestão eficaz é crucial para o sucesso de qualquer empresa, mas é ainda mais importante no contexto das empresas familiares. A gestão adequada abrange diversos aspectos, como planejamento estratégico, gerenciamento de recursos humanos, controle financeiro e tomada de decisões. 

 

Aqui estão alguns motivos pelos quais a gestão eficaz é vital para empresas familiares:

 

  • Garante a continuidade dos negócios:

uma boa gestão em empresas familiares ajuda a garantir a sustentabilidade e o crescimento dos negócios ao longo do tempo, enfrentando desafios e aproveitando oportunidades de mercado. A continuidade é especialmente importante nas empresas familiares, onde a sucessão e a transição para as próximas gerações podem ser complicadas.

 

  • Minimiza conflitos familiares:

empresas familiares podem enfrentar conflitos internos devido a questões pessoais e profissionais. Uma gestão eficaz, com políticas claras e processos de tomada de decisão, pode ajudar a minimizar esses conflitos e garantir que as decisões sejam tomadas no melhor interesse da empresa.

 

  • Melhora a eficiência operacional:

a adoção de práticas de gestão comprovadas e eficientes pode levar a melhorias na produtividade e na rentabilidade, tornando a empresa mais competitiva no mercado.

 

 

Eficiência na Gestão em empresas familiares: estratégias e práticas essenciais

As empresas familiares enfrentam desafios únicos e adotar estratégias de gestão eficientes é crucial para garantir o sucesso a longo prazo. Um aspecto fundamental é a separação entre família e negócios, definindo limites claros entre as áreas profissional e pessoal, estabelecendo funções específicas e implementando processos formais de tomada de decisão.

 

Outra prática importante para a gestão em empresas familiares é o desenvolvimento de lideranças, investindo no crescimento de líderes, incluindo membros da família e não familiares, para assegurar a continuidade e o sucesso dos negócios. Além disso, o planejamento sucessório deve ser abordado de forma sistemática, identificando potenciais sucessores, preparando-os para assumir responsabilidades e implementando um plano de transição bem estruturado.

 

Adotar práticas sólidas de governança corporativa, como a criação de um conselho de administração ou consultivo, é essencial para garantir transparência, responsabilidade e eficácia na tomada de decisões. Estabelecer canais de comunicação claros e eficientes também é vital, promovendo um ambiente de trabalho produtivo e colaborativo, além de prevenir conflitos e mal-entendidos entre os membros da família e funcionários.

 

A educação e capacitação são igualmente importantes, investindo na formação e desenvolvimento de habilidades técnicas e gerenciais de membros da família e funcionários, a fim de garantir o crescimento contínuo e o sucesso da empresa. Isso pode ser feito por meio de treinamentos, cursos e workshops que abordem as competências necessárias para uma gestão em empresas familiares eficiente e inovadora.

 

A diversificação do negócio é outra estratégia eficaz, buscando reduzir riscos e garantir a sustentabilidade a longo prazo. As empresas familiares devem estar atentas às mudanças no ambiente de negócios e explorar oportunidades de crescimento, seja por meio da expansão para novos mercados, produtos ou serviços.

 

Como o Instituto Empresariar pode ajudar na gestão em empresas familiares?

Empresas familiares enfrentam oportunidades e desafios únicos. Ao abordar esses desafios de maneira estratégica, é possível aproveitar as vantagens desse modelo de negócio e garantir o sucesso a longo prazo. O Instituto Empresariar pode desempenhar um papel fundamental nesse processo, oferecendo suporte e orientação para as empresas familiares.

 

Com planejamento, método, comunicação eficiente e investimento na capacitação dos membros da família, o Instituto Empresariar ajuda a transformar empresas familiares em organizações sólidas, prósperas e sustentáveis. A instituição fornece ferramentas e estratégias específicas, voltadas para as necessidades e particularidades das empresas familiares.

 

O Instituto Empresariar entende que todo negócio em família que busca prosperidade precisa adotar uma abordagem sistematizada e focada em resultados. Por isso, oferece programas e serviços personalizados, como consultoria, treinamentos e workshops, voltados para o desenvolvimento de lideranças, governança corporativa, planejamento sucessório, entre outros aspectos críticos da gestão empresarial familiar.

 

Em suma, o Instituto Empresariar é um parceiro valioso no auxílio às empresas familiares na superação de desafios e na promoção do crescimento sustentável, fornecendo conhecimento, experiência e recursos para garantir o sucesso a longo prazo dessas organizações.

 

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Desafios e oportunidades de um negócio em família

negócio em família

Um negócio em família pode ser a base para um empreendimento sólido e duradouro. O apoio mútuo, a confiança e o comprometimento dos membros da família são alguns dos fatores que contribuem para o sucesso dessa modalidade de empresa. 

 

No entanto, também é preciso estar atento aos desafios que podem surgir ao longo do caminho. Neste artigo, abordaremos os prós e contras de gerir um negócio em família, bem como as estratégias que podem ser adotadas para garantir seu sucesso.

 

Vantagens de um negócio em família

Iniciar um negócio em família apresenta diversas vantagens, especialmente quando se trata da confiança e do apoio entre os membros envolvidos. Nesta seção, vamos explorar as principais vantagens de empreender junto à sua família.

 

  • Confiança mútua: 

o vínculo familiar gera um ambiente de confiança que pode ser essencial para o sucesso do negócio.

 

  • Comprometimento: 

os membros da família tendem a ter maior comprometimento com o negócio, contribuindo para sua estabilidade e crescimento.

 

  • Tomada de decisão ágil: 

as decisões podem ser tomadas com maior rapidez e eficiência, uma vez que há menor burocracia envolvida.

 

  • Valores compartilhados:

a família compartilha valores e visões, o que facilita a definição de metas e objetivos.

 

  • Sucessão facilitada: 

a continuidade do negócio fica mais garantida quando a sucessão é planejada entre os membros da família.

 

 

Desafios de um negócio em família

Gerir um negócio em família, embora apresente várias vantagens, também envolve uma série de desafios que podem afetar a operação e o relacionamento entre os membros envolvidos. Neste contexto, é crucial estar ciente desses obstáculos e aprender a superá-los para garantir o sucesso e a longevidade do empreendimento. 

 

A capacidade de identificar e gerir esses desafios pode ser a chave para transformar uma empresa familiar em uma história de sucesso. Nesta seção, discutiremos os principais desafios enfrentados pelos negócios familiares e como eles podem impactar as relações pessoais e profissionais dentro da empresa.

 

  • Conflitos pessoais:

 as questões familiares podem interferir nas decisões de negócios, gerando conflitos e desgastes.

 

  • Dificuldade de separar vida pessoal e profissional: 

a proximidade pode levar a dificuldades em estabelecer limites entre os aspectos pessoais e profissionais da vida.

 

  • Sucessão mal planejada: 

a falta de planejamento na sucessão pode gerar disputas, prejudicando a continuidade do negócio.

 

  • Resistência a mudanças: 

muitas vezes, empresas familiares podem ser resistentes a mudanças e inovações, o que pode limitar seu crescimento.

 

Estratégias para garantir o sucesso de um negócio em família

Superar os desafios inerentes a um negócio em família exige planejamento e a adoção de estratégias eficientes. Ao equilibrar aspectos pessoais e profissionais, é possível construir um empreendimento bem-sucedido e duradouro. 

 

Uma das primeiras estratégias essenciais é estabelecer limites claros entre a vida pessoal e profissional. Isso significa definir fronteiras que ajudem a evitar conflitos e manter o foco nos objetivos do negócio, evitando que questões pessoais interfiram nas decisões empresariais.

 

Outra estratégia importante é desenvolver um plano de sucessão transparente e bem estruturado. Isso pode evitar disputas e garantir a continuidade do negócio, assegurando que todos os membros da família compreendam os critérios e o processo envolvido na transferência de liderança.

 

Também é fundamental investir na capacitação e desenvolvimento dos membros da família. Ao assegurar que todos estejam preparados para desempenhar suas funções de forma eficiente e profissional, é possível aumentar a competitividade e a sustentabilidade do negócio.

 

Estabelecer canais de comunicação claros e eficientes é outra medida crucial para o sucesso de um negócio em família. Isso inclui discutir questões de negócios e resolver conflitos de maneira produtiva, promovendo um ambiente de trabalho harmonioso e saudável.

 

Por fim, buscar a inovação e incentivar a busca por novas ideias é uma estratégia valiosa para garantir o crescimento sustentável da empresa. Ao evitar a resistência às mudanças e promover a criatividade, os empreendimentos familiares podem se adaptar às demandas do mercado e manter-se relevantes ao longo do tempo.

 

Como o Instituto Empresariar pode auxiliar?

Um negócio em família oferece inúmeras oportunidades e desafios. Ao reconhecer e enfrentar esses desafios de maneira estratégica, é possível aproveitar as vantagens desse modelo de negócio e garantir o sucesso a longo prazo. 

 

Com planejamento, método, comunicação eficiente e investimento na capacitação dos membros da família, as empresas familiares podem se tornar empresas sólidas, prósperas e sustentáveis.

 

Uma coisa é certa: todo negócio em família que busca prosperidade precisa adotar uma abordagem especializada. É por isso que criamos a metodologia Balanced Family Business.

 

O Método BFB tem como propósito ajudar as empresas familiares a alcançar um equilíbrio saudável entre os aspectos pessoais e profissionais. Esses negócios enfrentam, frequentemente, desafios exclusivos, como desentendimentos e obstáculos na transição de liderança, e o Método BFB foi desenvolvido para auxiliar na superação dessas barreiras.

 

Ao aplicar o Método BFB as empresas familiares podem melhorar a administração e a comunicação interna, além de elaborar planos estratégicos que assegurem um futuro próspero para o negócio. Além disso, o método contribui para promover a harmonia familiar, diminuindo o estresse e a tensão comuns às famílias que trabalham juntas.

 

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Maiores empresas familiares do Brasil

maiores empresas familiares do Brasil

Você sabe quais são as maiores empresas familiares do Brasil? Elas têm um papel crucial na economia brasileira, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento do país. 

 

Essas empresas são verdadeiras gigantes em seus respectivos setores, tornando-se referência em inovação, qualidade e sucesso empresarial. Neste artigo, separamos 3 negócios familiares que estão entre as 100 maiores empresas familiares do Brasil, segundo pesquisa da revista Valor Econômico. Vamos conhecer um pouco mais? Acompanhe!

 

Conheça algumas das maiores empresas familiares do Brasil

As famílias empresárias são uma parte importante do cenário empresarial brasileiro e têm uma grande no mercado. Por isso, é interessante conhecer e entender como elas se destacam em suas respectivas áreas. Conheça-as:

 

Magazine Luiza

A Magazine Luiza é uma das principais redes de varejo da America Latina e também uma das maiores empresas familiares do Brasil A empresa foi fundada em 1957 pelo casal Luiza Trajano Donato e Pelegrino José Donato, em Franca, interior de São Paulo. Inicialmente, a empresa vendia apenas móveis, mas com o tempo diversificou sua atuação para eletrodomésticos, eletrônicos, informática, telefonia, entre outros segmentos.

 

Atualmente, a Magazine Luiza se consolidou no setor de varejo online no Brasil, mas também conta com mais de 1.000 lojas físicas espalhadas pelo país e presença em outros países da América Latina. A empresa também é conhecida por sua forte cultura organizacional e pela valorização de seus colaboradores.

 

Grupo Gerdau

A Gerdau é uma das maiores empresas de siderurgia do mundo e uma das maiores empresas familiares do Brasil. Fundada em 1901 pelo imigrante alemão João Gerdau, a empresa começou como uma pequena fábrica de pregos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Com o tempo, a Gerdau expandiu sua atuação para outros países da América Latina e também para a América do Norte.

 

Este negócio familiar se destaca pela qualidade de seus produtos e pela constante busca por inovação e melhoria contínua. Atualmente, a Gerdau é uma das líderes do mercado de aços longos e especiais no Brasil e também atua em outros segmentos, como mineração e energia.

 

Grupo Votorantim

O Grupo Votorantim é uma das maiores empresas familiares do Brasil, atuando em diversos segmentos, como cimento, metais, energia, celulose, entre outros. A empresa foi fundada em 1918 por José Ermírio de Moraes e atualmente é presidida pela quarta geração da família.

 

Desde sua fundação, o Grupo Votorantim se destaca pela inovação e pelo investimento em tecnologia. Atualmente, a empresa é uma das líderes do mercado de cimento no Brasil e uma das maiores produtoras de alumínio do mundo.

 

 

O sucesso das empresas familiares

As empresas familiares são uma parte importante do cenário empresarial brasileiro, e as três empresas citadas acima são apenas alguns exemplos do sucesso que essas empresas podem alcançar. A Magazine Luiza, o Grupo Votorantim e a Gerdau são uma das maiores empresas familiares do Brasil e têm um papel fundamental no desenvolvimento econômico do país. 

 

Além disso, essas empresas mostram que é possível conciliar a tradição e a continuidade familiar com a inovação e a busca constante por melhorias.

 

Mesmo tendo seus desafios, as empresas familiares conseguem manter-se no mercado com sucesso, graças à sua dedicação, visão e valores compartilhados. Uma das razões pelas quais as empresas familiares são tão rentáveis é porque geralmente possuem uma liderança forte e estável. Os membros da família trabalham em conjunto para criar uma visão comum e garantir que todos estejam trabalhando em prol do mesmo objetivo.

 

A importância de um método

Uma coisa é fato. Toda empresa familiar que almeja o sucesso precisa seguir um método especializado.  E é por isso que formulamos a metodologia Balanced Family Business.

 

O Método BFB (Balance Family Business) tem como objetivo auxiliar as empresas familiares a alcançar um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional. Essas empresas frequentemente enfrentam desafios únicos, como conflitos e dificuldades na sucessão de liderança, e o Método BFB foi desenvolvido para ajudar a superar esses obstáculos.

 

Ao implementar o Método BFB, as empresas familiares podem aprimorar a gestão e a comunicação interna, bem como criar planos estratégicos para garantir um futuro de sucesso para o negócio. Ademais, o método ajuda a promover a harmonia familiar, reduzindo o estresse e a tensão que, muitas vezes, afetam as famílias que trabalham juntas.

 

Adicionalmente, por meio da utilização deste método, as empresas familiares podem tornar-se mais atrativas para investidores e clientes, que frequentemente procuram por empresas bem gerenciadas e estáveis. Isso pode resultar em novas oportunidades de negócios e no aumento da receita da empresa. 

 

Lembramos também que o BFB foi testado internacionalmente, em mais de 1800 projetos. Dessa forma, o Método BFB é uma estratégia valiosa para as empresas familiares que desejam atingir o sucesso empresarial e a harmonia familiar.

 

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