Precisamos falar sobre blindagem patrimonial e planejamento sucessório! Por Cícero Rocha

Bom, começo dizendo que blindagem patrimonial e planejamento sucessório ainda são assuntos pouco falados na empresa familiar e consequentemente na família empresária. Um erro comum e que deve ser corrigido a tempo, pois são assuntos importantíssimos para a saúde dos negócios e da família, além de que estes 2 processos são mais efetivos quando feitos com antecedência.

No Instituto Empresariar, trabalhamos dentro da perspectiva dos 4P’s atrelada ao Método BFB – uma metodologia própria e pensada exclusivamente para as empresas familiares brasileiras.

Pois bem, apresento-lhes os 4P’s do patrimônio:

1) O planejamento estratégico: Na necessidade de um planejamento sucessório ou de uma blindagem patrimonial, é necessário que seja feito um alinhamento estratégico entre indivíduo chave, a família e os negócios.

2) Poder: Este é um pilar que mexe com a estrutura familiar mas ao mesmo tempo é indispensável para que o patriarca ou a matriarca saiba sinalizar para quem ele passará o patrimônio.

3) Pessoas: É necessário muito cuidado com o dono do patrimônio, pois muitas famílias estacionam nesse processo por medo, seja o medo de avançar ou de sensibilizar o proprietário.

4) Processo: É importante estar atento aos detalhes de governança, pois o planejamento sucessório e a blindagem patrimonial são processos que impactam em todo o organograma societário da empresa familiar.

Por fim, peço que me contem nos comentários o que acharam deste pequeno guia dentro deste respectivos processos, caso queiram conhecer mais sobre o Método BFB e como ele pode ajudar a alavancar a sua empresa, fale comigo ou acesse: https://lnkd.in/e2A4NEc

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Sinais de problema na governança. Por Cícero Rocha

A governança corporativa existe para garantir que não ocorra nenhum desvio de finalidade da empresa, para garantir que nenhuma parte interessada no negócio seja prejudicada. Hoje em dia, podemos dizer que a governança corporativa não é apenas uma alternativa, mas uma necessidade fundamental para as empresas, tamanha a sua importância. Mas para que ela de fato tenha alguma validade e impacte positivamente o dia a dia empresarial, é preciso que sua implantação seja feita da maneira correta.

Uma das formas de garantir que as práticas da governança corporativa sejam bem definidas e respeitadas é através da autonomia do Conselho Familiar. Seu papel é a diminuição de riscos e a melhoria da tomada das decisões estratégicas da empresa. Para que possa exercê-lo, é imprescindível que possua independência. Isso garante que os interesses da companhia sejam colocados sempre em primeiro lugar. Ou seja, um conselho sem independência é um sinal de problema!

Um dos princípios da governança corporativa é a equidade e se houver falhas de comunicação entre os indivíduos chave e os colaboradores e sócios, isso pode ser um problema. A comunicação precisa ser vista como um fator chave para o sucesso dos processos internos das empresas, com um papel estratégico cada vez maior. Uma boa comunicação aumenta a confiança entre as partes interessadas e minimiza a ocorrência de riscos.

A realização de auditorias independentes é um recurso de extrema importância para as empresas, pois é através delas que a utilização de recursos de maneira eficiente é analisada com imparcialidade e eficiência. É parte fundamental da governança corporativa assegurar que a realização das auditorias aconteça de forma tranquila, com toda a autonomia e independência que forem necessárias. Somente assim será possível identificar os processos necessários para a melhoria constante na empresa.

Em resumo, para que a implantação da governança corporativa na sua empresa familiar seja feita da maneira adequada: implante um conselho familiar, estabeleça uma hierarquia entre os indivíduos chave, esteja sempre realizando reuniões para acompanhar os projetos e mantenha as relações transparentes dentro do ecossistema, de forma dinâmica e ao mesmo tempo assertiva. Se você gosta de falar sobre governança corporativa ou tem algum falha na sua empresa que precisa identificar e corrigir, entre em contato comigo!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Sucessão não! Por Cícero Rocha

A palavra sucessão não representa bem o que ocorre em uma empresa familiar, vejamos:

1) O termo sucessão acaba por gerar resistência por quem é sucedido, pois lhe remete a se tornar obsoleto, esquecido, envelhecido, a morte …

2) Para quem sucede pois o desafio é de substituir o insubstituível, já que as pessoas são absurdamente diferentes uma das outras e estão em contextos também diferentes;

3) Sem contar o processo de comparação entre sucessor e sucedido, presente em todos os diálogos.

Tenho proposto a palavra TRANSMUTAÇÃO, usada tanto na química como na genética, quando você transforma uma situação, um elemento em outro.

No caso das empresas familiares, a transmutação/sucessão – transforma o contexto, o cargo, os processos, a estrutura de poder, a estratégia, a cultura, os recursos, as pessoas …

É muito simplório achar que é somente uma pessoa que vem para o lugar de outra.

Não é um evento de substituição ou exclusão, mas sim um processo de complementação!

Um novo membro liderando um ecossistema da empresa pode ser como uma extensão maior e positiva para os resultados dos negócios.

Os pontos de suma importância que precisam ser repassados para o novo sucessor e sucedido são: a perpetuação como um propósito chave, os valores da família e da empresa familiar, o propósito dos indivíduos chave, tanto pessoais como profissionais, integrados aos negócios.

Além disso, o sucessor e o sucedido devem entender que estão diante de um desafio complexo e para tanto precisa de um método pra simplificar e uma ajuda externa especializada pra orientar!

A existência de um conselho que se reúna e decida qual o melhor sucessor de seu líder, com base em um planejamento estratégico, feito com a participação de cada indivíduo chave da empresa familiar é fundamental nesse processo.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.