A importância do conselho familiar. Por Cícero Rocha

Por muitas vezes o conselho é o primeiro fórum no qual muitos dos membros da família, eleitos ou nomeados, se reúnem para representar os interesses de todos, juntamente com a atribuição de definir os limites claros entre os interesses familiares e os empresariais.

No Instituto Empresariar há uma ordem de importância: indivíduos chave, família, negócios e sociedade. Porque toda empresa familiar precisa primeiramente ter um guardião dos valores desse grupo de pessoas e que desenvolva ações que irão garantir que a união seja a base e o suporte da perpetuidade dos negócios.

Outro papel que enxergamos como essencial é propiciar um ambiente em que todos os familiares tenham a possibilidade de se manifestar e a abertura para que sejam ouvidos, encontrando assim, espaços nos quais possam colaborar com seus talentos e sintam-se envolvidos e participantes, vivendo a satisfação e o orgulho de fazer parte da equipe.

Quer saber mais de como o Instituto Empresariar pode ajudar sua empresa familiar a montar um conselho de forma eficiente? Entre em contato conosco!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

A importância do Branding na Empresa Familiar. Por Cícero Rocha

A construção de uma marca de empreendimentos familiares é um processo que deve considerar o branding da família empresária, seus indivíduos chave (lideranças) e sócios para que haja uma consolidação integrada de branding na empresa familiar.

Integrar a execução do planejamento estratégico desde o fundador , sua família e sócios ao da empresa. Considerado isso, é necessário saber qual o lugar do seu negócio no mercado, conhecer a fundo o ramo da sua empresa e fazer correlação ao expor a personalidade da sua marca e do posicionamento da família que a governa.

As decisões do líder de uma empresa mostram ao público como a sua marca e empresa se comportam no mercado, diante das adversidades e problemas que surgem na caminhada empresarial. A construção de uma marca anda lado a lado com o profissionalismo e a capacitação das liderança chaves e sua equipe, que precisam levar uma qualidade PERCEBIDA de serviço e produtos para os clientes e o mercado, de acordo com os princípios e valores que norteiam a empresa familiar e a família empresária!

Todo dia nós tomamos várias decisões que têm impacto direto no nosso futuro. Por isso, é fundamental fazer essas escolhas de maneira consciente. É um enredo de uma história- Story Brand – um processo constante.

Uma marca não se constrói do dia para a noite, mas se destrói!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Sinais de problema na governança. Por Cícero Rocha

A governança corporativa existe para garantir que não ocorra nenhum desvio de finalidade da empresa, para garantir que nenhuma parte interessada no negócio seja prejudicada. Hoje em dia, podemos dizer que a governança corporativa não é apenas uma alternativa, mas uma necessidade fundamental para as empresas, tamanha a sua importância. Mas para que ela de fato tenha alguma validade e impacte positivamente o dia a dia empresarial, é preciso que sua implantação seja feita da maneira correta.

Uma das formas de garantir que as práticas da governança corporativa sejam bem definidas e respeitadas é através da autonomia do Conselho Familiar. Seu papel é a diminuição de riscos e a melhoria da tomada das decisões estratégicas da empresa. Para que possa exercê-lo, é imprescindível que possua independência. Isso garante que os interesses da companhia sejam colocados sempre em primeiro lugar. Ou seja, um conselho sem independência é um sinal de problema!

Um dos princípios da governança corporativa é a equidade e se houver falhas de comunicação entre os indivíduos chave e os colaboradores e sócios, isso pode ser um problema. A comunicação precisa ser vista como um fator chave para o sucesso dos processos internos das empresas, com um papel estratégico cada vez maior. Uma boa comunicação aumenta a confiança entre as partes interessadas e minimiza a ocorrência de riscos.

A realização de auditorias independentes é um recurso de extrema importância para as empresas, pois é através delas que a utilização de recursos de maneira eficiente é analisada com imparcialidade e eficiência. É parte fundamental da governança corporativa assegurar que a realização das auditorias aconteça de forma tranquila, com toda a autonomia e independência que forem necessárias. Somente assim será possível identificar os processos necessários para a melhoria constante na empresa.

Em resumo, para que a implantação da governança corporativa na sua empresa familiar seja feita da maneira adequada: implante um conselho familiar, estabeleça uma hierarquia entre os indivíduos chave, esteja sempre realizando reuniões para acompanhar os projetos e mantenha as relações transparentes dentro do ecossistema, de forma dinâmica e ao mesmo tempo assertiva. Se você gosta de falar sobre governança corporativa ou tem algum falha na sua empresa que precisa identificar e corrigir, entre em contato comigo!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Sucessão não! Por Cícero Rocha

A palavra sucessão não representa bem o que ocorre em uma empresa familiar, vejamos:

1) O termo sucessão acaba por gerar resistência por quem é sucedido, pois lhe remete a se tornar obsoleto, esquecido, envelhecido, a morte …

2) Para quem sucede pois o desafio é de substituir o insubstituível, já que as pessoas são absurdamente diferentes uma das outras e estão em contextos também diferentes;

3) Sem contar o processo de comparação entre sucessor e sucedido, presente em todos os diálogos.

Tenho proposto a palavra TRANSMUTAÇÃO, usada tanto na química como na genética, quando você transforma uma situação, um elemento em outro.

No caso das empresas familiares, a transmutação/sucessão – transforma o contexto, o cargo, os processos, a estrutura de poder, a estratégia, a cultura, os recursos, as pessoas …

É muito simplório achar que é somente uma pessoa que vem para o lugar de outra.

Não é um evento de substituição ou exclusão, mas sim um processo de complementação!

Um novo membro liderando um ecossistema da empresa pode ser como uma extensão maior e positiva para os resultados dos negócios.

Os pontos de suma importância que precisam ser repassados para o novo sucessor e sucedido são: a perpetuação como um propósito chave, os valores da família e da empresa familiar, o propósito dos indivíduos chave, tanto pessoais como profissionais, integrados aos negócios.

Além disso, o sucessor e o sucedido devem entender que estão diante de um desafio complexo e para tanto precisa de um método pra simplificar e uma ajuda externa especializada pra orientar!

A existência de um conselho que se reúna e decida qual o melhor sucessor de seu líder, com base em um planejamento estratégico, feito com a participação de cada indivíduo chave da empresa familiar é fundamental nesse processo.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Acredita que não são todas as empresas familiares que se desestabilizam em momentos adversos? Por Cícero Rocha

Há empresas que prosperam nesses momentos, ao invés de serem afetadas. Isso se dá porque as empresas que prosperam investem na profissionalização de seus membros e na expansão dos seus negócios! Logo, estão muito mais preparadas para lidar com situações de crise.

Tudo parte da Governança Corporativa, que deve ser exercida de forma estruturada e que se molda ao estilo e realidade do negócio em questão! Assim garantido a continuidade do ecossistema orgânico e vivo que é uma empresa familiar.

Em meio as crises as decisões tomadas pela governança que lidera os passos da empresa, devem ser decididas de forma cautelosa e com base em análises e planejamento estratégico, contando com o auxílio dos conselhos de família, negócios e sócios. Afinal, com esses subsistemas integrados fortalecidos é possível sair ileso de momentos críticos e garantir a longevidade do negócio familiar com mais suavidade.

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Quais os riscos da separação de sócios na Empresa Familiar? Por Cícero Rocha

Na família o relacionamento pode ficar comprometido por brigas societárias. São vários os riscos para a empresa e a família quando há uma ruptura, em específico dos sócios, porque eles são um pilar muito importante para o bom funcionamento da empresa.

Dentre os vários riscos, ressalto a divisão de patrimônio, os conflitos de liderança, o adiantamento de decisões estratégicas, a insegurança quanto ao futuro da empresa e a desmotivação da equipe, entre outros.

Neste ponto, um processo de reestruturação societária é usado para o estabelecimento de regras e facilitação das negociações internas, evitando conflitos e desunião.

Muitas vezes os conflitos perpassam gerações e fortalecem a crença equivocada de que modelo com sócio não funciona, porém, no Instituto Empresariar temos como um dos subsistemas integrados “sócios/patrimônio” em que o objetivo principal é de elevar o valor do patrimônio dos sócios.

Contudo, o foco de qualquer empresa é garantir harmonia entre negócios e família, pois compreendo que o ecossistema só vai bem quando todos os pilares funcionam de maneira adequada e longe dos riscos.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Divisão do poder em uma empresa familiar. Por Cícero Rocha

Às vezes, os problemas na empresa familiar envolvem disputas por dinheiro ou poder e isso está diretamente ligado à relação entre os membros da família. O líder primário não pode fazer distinção de poder entre os membros, ou seja, não se pode dar mais poder para um indivíduo-chave do que para outro e assim sucessivamente com toda equipe.

É necessário que demandas e direitos sejam acertados entre a família e equipe de forma justa, obviamente um patriarca ou uma matriarca irão estar na liderança por um tempo até que ocorra um processo de sucessão familiar, bem planejado e executado, mas os filhos e demais parentes que muitas vezes fazem parte do ecossistema devem ser tratados e designados de forma igualitária de acordo com as necessidades da empresa e suas respectivas funções.

Por exemplo, é necessário que haja um acordo familiar entre todos, que determina como será a relação entre a família, os sócios e a empresa. Que determinará a responsabilidade de cada um, tanto em decisões importantes como na resolução de problemas, sempre deixando claro o nível de autonomia de cada e o que todos em comum acordo julgarem necessário no acordo estabelecido. Além disso, é de suma importância que haja um conselho familiar, que pode ainda conter pessoas externas à empresa, como outros empresários, consultores e conselheiros.

Com estes passos o processo de divisão de poder dentro de uma empresa familiar se torna algo mais leve, tendo em vista que todos em comum acordo conseguirão decidir o código de ética do negócio, fazer o planejamento estratégico, avaliar como está o cumprimento das metas estabelecidas, definir os critérios para ingresso de membros da família na empresa, decidir o processo de preparação de herdeiros e de sucessão na gestão da empresa. E o combate de possíveis problemas, conflitos e crises da empresa.

Se a sua empresa estiver precisando reestabelecer ou implantar esses pontos, fique a vontade para bater um papo comigo e a equipe do Instituto.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.